quarta-feira, 3 de junho de 2009

O Império de Adriano


Uma de esporte!
Quem acompanha meu blog ou pelo menos passou os olhos nas minhas postagens antigas, sabe/percebe que esporte não é meu forte, mas às vezes me arrisco e de antemão peço desculpas por qualquer gafe.

31/05/2009 - 18h38
Adriano volta e desabafa: "Recuperei alegria de jogar"
Do UOL Esporte
No Rio de Janeiro


Adriano Leite Ribeiro é jogador de futebol e atua como atacante.

Atacante é aquele com função ofensiva, briga pela bola, empurra, comete falta... com objetivo de fazer gols ou ajudar seus companheiros a colocar a “bolinha” na rede.
Tabela, dribla dois zagueiros
Dá um toque dribla o goleiro
Só não entra com bola e tudo
Porque tem humildade em gol
Faz um gol de anjo um verdadeiro gol de placa

Existem três tipos de atacantes, que são o ponta-de-lança (estes jogam pelas laterais do campo cruzando a bola para a área e dando mais movimentação ao jogo, podem jogar pelo lado esquerdo ou direito, sendo chamados então de ponta-esquerdo e ponta-direito respectivamente), o segundo atacante (aquele que puxa a marcação ou busca o jogo no meio-de-campo, quando a defesa é mais forte) e o centroavante (responsável pelas finalizações, geralmente jogando entre os zagueiros.... Zagueiro já é outra história. É muito futebol para uma postagem só. Costuma ter boa presença de área, oportunismo, precisão nos chutes e um bom cabeceio). 
Meu irmão sempre diz que detesta jogo “morno”... acho que a função do atacante é fazer o torcedor gritar, se levantar do sofá, falar palavrões e mais palavrões...enfim faz o torcedor ser torcedor.

Engraçado...futebol é mesmo uma coisa sem muita explicação, pelo menos na minha cabeça. É um esporte coletivo, onde 09 dos 11 jogadores de cada time são “fominhas” e acham que no campo existem apenas duas pernas, dois pés e uma única cabeça para a coroa, disputado num campo retangular por duas equipes, de onze jogadores em cada lado e que têm como objetivo colocar a bola dentro das balizas adversárias, o que é chamado de gol. Goooooooooooooooool!
Na prática, às vezes o objetivo é outro. Existem “raríssimos” jogadores que utilizam o gramado para a auto-promoção...são contratos comercias, supervalorização do passe, força no nome...até que surge uma estrela. O nome da estrela do momento é Adriano Leite Ribeiro ou “O Imperador”.

Não é permitido o uso das mãos, NA TEORIA, pois por diversas vezes surgem socos, empurrões e os famosos toquinhos no jogador que se marca. Há também os puxões justificados pelo chamado corpo a corpo que quase sempre é feito com as mãos... Vai entender!
A partida, composta por dois períodos de quarenta e cinco minutos, tendo um intervalo de quinze minutos de um para o outro, resultando em noventa minutos de puro suor, é vencida pela equipe que marcar um maior número de gols (podendo ser gols bonitos, feios, contra ou um pelo famoso gol de placa) ou por aquela que tem algum tipo de relação de interesse com o juiz.

Na Itália e agora também no Brasil, Adriano é conhecido pelo apelido de "L'Imperatore" ("O Imperador"), em alusão ao Imperador romano Adriano. Sinceramente acho que muitos torcedores brasileiros usam o apelidos sem realmente conhecer o significado. Aqui é o país do petróleo, do álcool, do bio-diesel e da água doce... como disse Jabour certa vez. Mas definitivamente NÃO É O PÁIS DA CULTURA, e muito menos da boa vontade de conhecer, de questionar, de intelectualizar-se.
Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim? 
 
Geralmente os jogadores começam a carreira ainda jovens e não 
foi diferente com Adriano, que a iniciou nas divisões de base do Flamengo. Em 2000 estava no time profissional e recebia sua primeira convocação para a Seleção Brasileira. Daí pra frente, o atacante só cresceu profissionalmente falando. Em 2001 foi vendido para a Internazionale, emprestado a Fiorentina e, em seguida, ao Parma.

Adriano teve alguns problemas pessoais, descuidou do físico e perdeu a confiança do técnico da Inter, Roberto Mancini. Assumiu em entrevistas à imprensa italiana que, deprimido, recorreu ao álcool, fato que resultou no nome do jogador ter sido deixado de fora da lista de inscritos para a primeira fase da Liga dos Campeões de 2007-2008. "Quando meu pai morreu, eu fiquei descontrolado. Estava fazendo coisas que não era para fazer, bebia muito para esquecer, para dormir, mais isso não serve de nada, porque você esquece na hora depois pior. Eu chorava muito", relembra “O Imperador” em declaração ao jornal O Dia.

O fato é, imaginem só se todo o indivíduo que tivesse algum problema, perda ou simplesmente um dia ruim se refugiasse no “copinho da felicidade”... 
Adriano afirmou ainda que se preocupa muito com sua imagem e com a forma como esta influencia os jovens. Resta-nos apostar nas suposições de que o jogador ainda vai colocar o seu pezinho tão valioso no chão e enxergar como seu Império funciona.

Em 9 de abril de 2009, Adriano tornou público a intenção de parar de jogar por um tempo indeterminado, e logo depois o clube em questão (Internazionale) informou, em seu site oficial, a rescisão amigável do contrato do centroavante brasileiro, sem revelar valores ou condições deste acordo.

Na época da divulgação, Adriano deixou um ponto de interrogação sobre seu estado emocional, afirmando apenas que chegou à conclusão que a cobrança para jogar em alto nível estava insuportável. “Estava me sentindo muito pressionado. No momento não quero pensar no futuro. Quem for inteligente vai entender a minha decisão” disse Adriano ao site Terra. Finalizou dizendo que perdeu a alegria de jogar, que estava infeliz na Itália e que esse tempo vai ser direcionado para a carreira que será repensada. “Sou feliz no Brasil ao lado dos meus amigos e dos meus familiares.” disse o Imperador ao site da Uol, vestindo bermuda e chinelos.

Em 6 de maio de 2009, com 102Kg, Adriano chora, admite fraquezas, aposta no novo clube e volta às suas origens: o Flamengo.

E viva o futebol! (Juca Kfouri)

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