sexta-feira, 24 de julho de 2009

“Maria vai com as outras”.

Engraçado como a mídia é “Maria vai com as outras”.
Tirei essa expressão do fundo do baú. A expressão “Maria vai com as outras” era usada para caracterizar pessoas sem opinião. Substantivo próprio feminino singular. Acontece alguma coisa e a danada só fala daquilo, é uma competição de textos, agilidade de informações (sejam elas, falsas ou verdadeiras), leitores e leituras. A verdade é que para o leitor (falo como uma) fica maçante a mesma história todos os dias.

Gripe Suína, Air France e Sarney.
Lula com Collor, corrupção, aceitação... tá eleito. Fulano com cicrano, trambique, desrespeito... tá aceito. Admiro a capacidade de dizer sim, deixar-se enganar, se levar pela opinião do outro. Nada mudou. As oligarquias são as mesmas... ontem os pais, hoje os filhos...

As meninas... nossas meninas que deveriam exalar inocência iniciam cada vez mais cedo a visa sexual, as mulheres estão cada dia mais magras para acompanhar as pautas das revistas femininas: “Mulher bonita tem que ser magra.” Os homens modernos ficam aí...sentados na frente da televisão apenas absorvendo tudo o que ouvem...sem ao menos pensar naquilo o que está sendo dito...O crack que traz tanta autoconfiança e um mundo irreal é distribuído com uma facilidade inacreditável.

Meninos... homens. O que falta é foco no indivíduo, pois é ele o personagem principal da sociedade. Falta interesse de mudança, mangas arregaçadas e passo forte, pulso forte... um pulso que pulsa pelo o que é correto, um “companheiro” que sonhe dentro de seus limites, uma gente que se respeite e aja para o benefício comum...ou pelo menos da maioria. Aqui falta presidente, povo, opinião... faltam tantas coisas importantes. Falta uma explicação sobre o motivo pelo qual todas as desimportantes são tão divulgadas.

“Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...”

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